Os antioxidantes, como as vitaminas C e E e os polifenóis (ex.: extrato de cereja), são importantes para os atletas de ultra endurance, devido ao elevado stress oxidativo gerado por exercícios prolongados.

Durante corridas de lopnga disgtância, a produção de radicais livres aumenta significativamente, danificando células musculares, membranas e DNA, o que contribui para fadiga, inflamação e recuperação mais lenta. Os antioxidantes neutralizam esses radicais livres, protegendo o corpo contra danos oxidativos e reduzindo a inflamação pós-exercício.

A vitamina C, por exemplo, suporta a síntese de colagénio, essencial para a saúde de tendões e ligamentos, enquanto os polifenóis têm efeitos anti-inflamatórios que aliviam dores musculares.

Contudo, o uso excessivo de antioxidantes pode interferir nas adaptações positivas do treino, como o aumento da biogénese mitocondrial, pelo que a suplementação deve ser moderada. Nas competições de ultra endurance, os antioxidantes são particularmente úteis em provas multietapas ou em condições extremas (ex.: calor ou altitude), onde o stress oxidativo é mais pronunciado.

Alimentos ricos em antioxidantes, como certas frutas (laranja, kiwi, limão, manga), podem complementar a suplementação, mas doses controladas de vitamina C ou extratos específicos oferecem uma abordagem prática para minimizar danos e acelerar a recuperação, permitindo ao atleta manter a performance ao longo de corridas muito exigentes.

Exemplo

Suplementos de vitamina C ou extratos de frutos (ex.: extrato de cereja).

Como usar?

Uso moderado (ex.: 500 mg de vitamina C após o treino) ou alimentos ricos em antioxidantes.

Referências científicas

Gross, M., Baum, O. & Hoppeler, H. (2011) Antioxidant supplementation and endurance training: Win or loss? European Journal of Sport Science, 11: 1, 27 — 32

Braakhuis, A. J., & Hopkins, W. G. (2015). Impact of dietary antioxidants on sport performance: A review. Sports Medicine, 45(7), 939-955.